terça-feira, 11 de outubro de 2011

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E quero escrever sem me importar se vai haver identificação ou não. Simplesmente vomitar. Só as cinzas dos meus cigarros não bastam. Sinto uma leve necessidade de jorrar palavras que nem sempre farão sentido. Mas vou defecá-las mesmo assim.
É em noites aparentemente vazias como estas que a gente sente o sangue escorrendo. Seu quarto está vazio. Você está deitada em sua cama fumando um cigarro com o notebook no colo. Tudo aparentemente normal, vazio. Mas é um tanto quanto sensível demais quando uma música do Rolling Stones te faz sentir como se estivesse vivendo aquele momento demasiadamente emocionante que há tempos você não vive. Completamente diferente disso que está acontecendo agora. São as recordações que insistiram em se engavetar em alguma parte do seu cérebro e sempre dá um jeito de se infiltrar em seus pensamentos. Transpirando sentimentalismo pelos poros.
Não há beijo, não há sexo, não há lágrimas, não há brigas, não há nada disso agora. Mas tudo, tudo isso e muito mais está impregnado em cada milímetro do nosso corpo.
E... Não quero escrever mais nada.
Quero apenas sentir isso. Eu. Meu cigarro. Minha pieguice. E esse blog de merda.

Um comentário:

  1. acho sinceramente que você deveria escrever mais. Eu gosto do que leio.

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